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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Qual é o maior problema dos empresários atualmente ?

A atividade empresarial ganha cada vez mais foco nos cursos apresentados tanto por escolas técnicas, quanto universidades.
Não sem razão, já que a atividade é essencial e sua excelência pode alavancar um país inteiro para o ranking dos poderosos.
Não que alguém que vá para uma dessas instituições buscar um curso na área esteja realmente interessado no desenvolvimento econômico do Brasil: na verdade estão buscando o seu próprio desenvolvimento intelectual com um objetivo maior: ganhar dinheiro.

Muitos ingressam no mundo dos negócios, desejando enriquecer, sem qualquer amparo do ponto de vista técnico e acabam naufragando antes mesmo de suas finanças atingirem o ponto de equilíbrio, portanto, perdem o valor do investimento, o espírito empreendedor, os sonhos e o que puder ser levado com eles !

Existe um artigo, que publicarei na íntegra a seguir, com os devidos créditos ao autor, profissional altamente gabaritado, que bem descreve a situação dos "donos de empresa" na atualidade. Espero que sirva como reflexão e aos meus alunos, preparem-se pois certamente chegará o dia em que pedirei uma resenha desse artigo ! Tamanha sua importância para quem ingressa nos estudos da administração e suas "vertentes"

O título leva o vocábulo talvez não conhecido pelo aluno LETARGIA. Vejamos:

Letargia (do latim lethargia: lethe — esquecimento e argia — inacção) é a perda temporária e completa da sensibilidade e do movimento por causa fisiológica, ainda não identificada, levando o indivíduo a um estado mórbido em que as funções vitais estão atenuadas de tal forma que parece estarem suspensas, dando ao corpo a aparência de morte.

Confiram o artigo:

LETARGIA A ENFERMIDADE DOS ADMINISTRADORES E EMPRESÁRIOS


As faculdades de Administração estão crescendo vertiginosamente desde 1968, aproximadamente, 38 anos formando administradores, mas nada se acrescenta em termos de grade curricular para formar administradores com visão de futuro, criativos e sensíveis aos colaboradores humanos, ou subordinados. Algumas colocações estão sendo feitas nos cursos de pós-graduação de gestão de pessoas, mas em suma é uma repetição da graduação, dependendo muito do professor que pelo seu idealismo, traz coisas novas, “cases”, ou outras informações adicionais. O que precisaria ser mudado é o próprio curso de graduação, onde os jovens assimilam melhor e ainda não estão viciados ou influenciados com os erros cometidos pelas empresas. Sendo um pouco radical ou vamos dizer prático, já faria esta mudança no curso fundamental e médio, mas infelizmente o Ministério da Educação encontra-se nesta letargia administrativa. Como pode alguém no estado obtuso, ter visão de futuro, criatividade, e sensibilidade para mudanças se é fruto desta enfermidade. Em artigos anteriores, já citei sobre a incapacidade ou falta de vontade política de nossos governantes, onde as ferrovias, rodovias, portos, saúde, educação, segurança, moradia, etc. não têm o mínimo de planejamento e administração. As desapropriações nas cidades, para fazer avenidas, viadutos, e outras obras, já demonstrou falta de planejamento e visão de futuro dos administradores anteriores, que eram advogados, engenheiros e alguns economistas, raramente um administrador ou talvez nenhum. Mas, após 38 anos de Administração de Empresas a letargia continua na sua grande maioria a mesma; apesar de inúmeros livros, artigos, palestras e cursos de como administrar empresas, continua-se a cometer os mesmos erros e os mais banais: - Inicia-se um negócio sem pesquisa, levantamento de mercado, viabilização da localização, consulta da legislação, formação de preços, em suma sem um plano de negócio. - Após abrir o negócio não se capacitam para a gestão diária de suas empresas, não faz uma previsão de vendas, não controla os estoques, não faz um fluxo de caixa, não controla os gastos e mistura as contas particulares com as contas da empresa. - Administra seus colaboradores com ignorância e mão de ferro, não lê nada sobre gestão de pessoas, não aceita sugestões e cria um ambiente de medo, insegurança e desmotivação. - Não sabe exigir de seu escritório de contabilidade informações gerenciais para tomada de decisões, pois acha que é o senhor absoluto do conhecimento. - Não deixa seus gerentes e supervisores aplicarem novas técnicas de gestão ou fazer mudanças para melhoria contínua, pois dentro de seu entendimento letárgico e ultrapassado, só o que ele aprendeu é válido, esquecendo-se que o mundo empresarial e os consumidores estão muito mais exigentes e mudando rapidamente. - Compram um ou dois computadores que só são usados para escrever cartas e acessar internet e acreditam que informatizaram sua empresa. - Mudam o nome do Departamento Pessoal para Recursos Humanos e acham que estão fazendo mudanças profundas. - Não atendem as necessidades básicas de seus colaboradores funcionários, como Assistência Médica, Odontológica, Vale Refeição, ou mesmo um refeitório decente, café da manhã, pois muitos, para não dizer a maioria não come absolutamente nada de manhã, prejudicando o rendimento no trabalho. - Não fazem reservas para melhoria dos equipamentos ou investimento em novas máquinas para aumento de produção ou qualidade de seus produtos; dividem todo o lucro mensalmente, através de retiradas, deixando a empresa pobre e o empresário rico, mas por pouco tempo. - Não procuram conhecer e implantar um sistema de certificação ISO. - Não dá a devida importância aos clientes e consumidores, e menosprezam a concorrência. Sejam mais humildes velhos e letárgicos empresários administradores, os jovens estão se preparando por conta própria, apesar das dificuldades, estão fazendo cursos de pós-graduação, MBA, mestrado e outros; estes jovens não estão aceitando mais, este regime opressivo e totalitário, eles querem a administração participativa, onde poderão colocar em prática tudo que estão aprendendo e irão revolucionar a administração no Brasil. Autor: Cláudio Raza; Administrador de Empresas, Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Professor Universitário, mais de 35 anos assessorando empresas. www.razaconsultores.com.br. e-mail: c.raza@terra.com.br;

Um comentário:

  1. Gostaria de fazer aqui um pequeno comentário sobre os prestadores de serviço que aliás é objeto de discussão na câmara doS deputados sobre a recente mudança na legislação com referencia aos Terceirizados
    Em nosso caso específico (CARGA E DESCARGA) , a dificuldade é maior por causa do interesse de quem utiliza nossos serviços (redução de custos). É lamentável dizer que perdemos e muito para os famosos (GATOS), explico o porque, os legalizados (POR EXEMPLO NÓS), trabalham cumprindo toda a legislação trabalhista, claro, se não fosse assim não seriamos legalizados.
    Para as empresas que trabalham com os famosos (GATOS)teem um menor custo, porque para se ter uma idéia, um funcionário legalizado, como é em nosso caso, custa em média 75 reais o dia, não é diária, é o custo diário de um trabalhador com registro em carteira, isso é somente a parte referente ao trabalhador.
    Por outro lado, o trabalhador do GATO recebe em média, 30 reais o dia (diária), isso o dia que trabalha, caso contrário, fica “A ver navios”.
    Diferentemente do trabalhador legalizado, pelo fato de ser registrado, tendo trabalho ou não, não há nenhuma perda para ele; evidentemente isto é o correto, pois eles não teem culpa se a empresa não prestou serviço naquele dia.
    Perceberam a diferença?
    Isso sem falar em outras categorias de prestadores de serviços que não convém mencionar aqui; citamos aqui apenas este exemplo:
    Recentemente, perdemos uma proposta de prestação de serviços; soube posteriormente, que perdemos para um (GATO), dá pra aguentar? É.... mas infelizmente é assim que funcionam as coisas, afinal de contas, ele trabalha por um custo muito reduzido, também, não pagam direitos a seus( trabalhadores?)
    Bom como se trata apenas de um comentário finalizo dizendo o seguinte,..como disse um meu amigo- existem milhares de empresas por aí, e pelo menos uma meia dúzia delas trabalham com terceiros (legalizados),então vai atrás dessas empresas..disse meu amigo.

    Sou Socio Proprietario de uma empresa prestadora de serviços na área de carga e descarga
    TRABALHAR LEGAL É NOSSA MISSAO.

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